A Cirurgia Micrográfica de Mohs é considerada a técnica mais efetiva para o tratamento dos dois tipos mais comuns de câncer de pele: carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular (CEC).

Chamada de padrão ouro, é a técnica mais utilizada para a remoção do câncer de pele nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e alguns países da Europa.

Alguns casos de câncer de pele podem ser a “ponta do iceberg” o que significa que apresentam extensões que não são visíveis na superfície. A Cirurgia de Mohs permite determinar e tratar corretamente estes casos.

Nesta técnica, após a ressecção do tumor, é realizada a congelação da peça cirúrgica com auxílio do criostato e análise microscópica de 100% das margens (laterais e profundas) - este é o seu grande diferencial.

Se for identificada persistência de neoplasia (margem comprometida) a técnica permite a ampliação da margem apenas na área exata do comprometimento, enquanto poupa o máximo de tecido saudável possível.

O processo é repetido tantas vezes quanto for necessário, até que todo o tumor seja ressecado, o que permite a obtenção da mais alta taxa de cura, deixando a menor cicatriz possível.

Na Cirurgia de Mohs, tudo é realizado num mesmo ato operatório, normalmente com anestesia local e em caráter ambulatorial, não necessitando internação.